O caso ocorreu na noite desta última quinta-feira (25), no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. A criança estava hospitalizada devido a um trombo e uma celulite infecciosa na perna esquerda, entretanto, a cirurgia foi realizada na perna direita da criança de apenas seis anos de idade.
De acordo com familiares informações de familiares da criança, a perna que seria submetida a intervenção cirúrgica estava ‘sinalizada’ com uma tala. E logo após a menina sair do centro cirúrgico, a mãe percebeu que a operação havia sido realizada na perna errada.
Em nota, a direção do Hospital de Trauma de Campina Grande declarou que, após tomar conhecimento do erro médico envolvendo a criança de seis anos, foi instaurada uma sindicância para apurar a situação e que toda a equipe médica envolvida com o caso foi afastada de suas funções.
O hospital também se solidarizou com a família da criança e se colocou à disposição para os esclarecimentos necessários a respeito dos fatos.

Com a reverberação do caso, o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) informou que abriu uma investigação para apurar o caso, envolvendo a equipe médica Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) também abriu uma investigação sobre o caso, e está sendo acompanhado pela promotora de Justiça, Adriana Amorim de Lacerda, que atua na defesa dos direitos da saúde, em Campina Grande.
“Diante da gravidade do que foi noticiado, instauramos a Notícia de Fato para requerer que a administração do hospital se manifeste sobre o atendimento e sobre as normas de segurança que devem ser adotadas para todos os pacientes da unidade, justamente para evitar erros dessa natureza. Vamos acompanhar e tomar as providências necessárias”, declarou.
Confira a nota na íntegra a nota de esclarecimento do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Ao tomar conhecimento do ocorrido com uma criança sobre um procedimento cirúrgico na noite desta quinta-feira (25), a direção do Hospital de Trauma de Campina Grande tomou todas as providências para acolher a mãe e sua filha, prestando-lhes a assistência necessária. O diretor técnico Flavio Daniel se dirigiu até o hospital e determinou a instauração de uma sindicância para apurar a situação.
Toda equipe envolvida foi afastada de imediato do hospital até apuração e conclusão dos fatos.
O caso será devidamente investigado e direcionado ao Núcleo de Segurança do Paciente e Comissão de Ética Médica da Unidade de Saúde, após conclusão a Direção tomará as medidas administrativas cabíveis.
O Hospital se solidariza com a criança e seus familiares e se coloca à disposição para os esclarecimentos necessários a respeito dos fatos e suas consequências.
Por fim, informamos que a direção do Hospital de Trauma não compactua, tampouco é conivente com atos falhos ou erros médicos.
A Direção